sexta-feira, 14 de maio de 2010

Fármaco para osteoporose reduz em 38% risco de cancro da mama


Um fármaco utilizado para combater a osteoporose reduz em 38%, sem efeitos secundários graves, o risco de contrair cancro da mama por mulheres com um alto percentual de possibilidade de sofrer da doença, segundo uma investigação recente, avança a agência EFE.
O autor do estudo, Victor Vogel, apresentou em Washington, na conferência anual da Associação de Pesquisa de Cancro, os resultados sobre o fármaco raloxifeno, segundo o diário americano USA Today.
Tanto esse fármaco como o tamoxifeno foram aprovados anteriormente para combater o cancro da mama, mas poucos médicos o recomendaram e poucas mulheres o tomaram por temerem os possíveis efeitos secundários.
O grande problema é que o tamoxifeno reduz em 50% as possibilidades de contrair cancro da mama, mas duplica o risco de cancro do endométrio, o tipo de cancro uterino mais comum, segundo o Instituto Nacional de Cancro dos EUA.
Por outro lado, o novo estudo demonstra que o raloxifeno não aumenta o risco e, por isso, especialistas consideram que poderia ajudar a diminuir as preocupações de médicos e mulheres sobre efeitos secundários.
O raloxifeno, segundo Vogel, "não é uma cura, mas é uma importante protecção para aquelas mulheres com um alto risco" de sofrer cancro da mama.

Bom por esta semana é tudo!
TJHA
Tiago

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Cancro de pele detectado em cinco por cento das pessoas rastreadas a Norte

Olá!

O Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC-N) detectou, em cerca de um ano, 50 novos casos de cancros de pele, num universo de mil pessoas rastreadas, revelou hoje fonte da instituição.
Num balanço do primeiro ano de actividade do seu serviço permanente de diagnóstico precoce do cancro da pele, a LPCC-N assina que das mil pessoas rastreadas, cinco por cento tinham cancros cutâneos, 22 por cento revelavam sinais atípicos, com tendência a degenerar, e 12 por cento apresentavam lesões pré-cancerosas.


"Apesar de se tratar de uma amostra orientada para uma população de risco, estes números reflectem um aumento da incidência de cancro de pele e a preocupação da LPCC-N em alertar cada vez mais para os riscos da exposição excessiva ao sol", afirma um comunicado daquela estrutura.


As consultas da LPCC-N para diagnóstico do cancro da pele funcionam às segundas-feiras, mediante pré-inscrição pelos telefones 225 420 682 ou 225 420 686. O serviço é gratuito e orientado fundamentalmente para pessoas de risco, com pele clara, cabelos ruivos ou louros e olhos claros, muitos sinais ou sardas, com historial de queimaduras solares na infância e com casos de melanomas na família.

Andreia

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Olá a todos!

Cá estou eu novamente para vos falar um pouco sobre o cancro da mama. Hoje irei falar mais propriamente nos sinais e sintomas deste tipo de cancro. No final deste post, está o filme que foi feito pelo meu grupo, na palestra "Gostar de mim é prevenir-me!".

Ainda que idealmente o cancro da mama seja detectado no rastreio e por isso numa fase assintomática, nem sempre é assim e algumas vezes pode causar alterações físicas visíveis, que devem ser observadas com atenção.

É essencial que comunique de imediato ao seu médico:
Qualquer alteração na mama ou no mamilo, quer no aspecto quer na palpação;
Qualquer nódulo ou espessamento na mama, perto da mama ou na zona da axila e/ou clavícula;
Sensibilidade “estranha” no mamilo;
Alteração do tamanho ou forma da mama;
Retracção do mamilo (mamilo virado para dentro da mama);
Pele da mama, aréola ou mamilo com aspecto de “escamas”, vermelha ou inchada – a pele pode apresentar saliências ou reentrâncias, tipo "casca de laranja";
Secreção ou perda de líquido pelo mamilo.

Apesar de, na fase inicial, o cancro poder não causar dor, se sentir dor na mama ou qualquer outro sinal ou sintoma que não desapareça, deve consultar o médico.
Se apresentar estes sinais e sintomas, não quer dizer que tenha um cancro da mama; no entanto, é importante ser vista pelo médico, para que qualquer problema possa ser diagnosticado e tratado atempada e adequadamente.

Bom por esta semana e tudo!
Tenham um bom fimde semana.....
TJHA 
Tiago

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Doentes com cancro esperam muito tempo por cirurgias nos IPO

Olá!

Um quarto dos doentes do Instituto Português de Oncologia de Lisboa não cumpre prazos previstos na lei. No Porto, isso acontece em 30 por cento dos casos.

Ainda há uma percentagem apreciável de doentes com cancro a esperar tempo a mais por uma cirurgia nos três Institutos de Oncologia (IPO) do país, apesar de a situação ter melhorado substancialmente nos últimos anos. A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) constatou uma "evolução favorável" face aos resultados da primeira avaliação que fez nos IPO do Porto, Coimbra e Lisboa em 2007, mas não deixa de pôr o dedo na ferida, ao sublinhar que o número de doentes operados para além dos tempos máximos de espera "ainda se mantém elevado".

A IGAS adianta no relatório desta última avaliação os dados disponibilizados pelo coordenador nacional para as doenças oncológicas relativos a 2008 - e que apontavam para percentagens de incumprimento dos tempos máximos de resposta garantida (TMRG) previstos na lei, da ordem dos 28 por cento, no caso de Coimbra, e 42 por cento no Porto e Lisboa.

Estes dados estão desactualizados, retorque o director clínico do IPO de Lisboa, Nuno Miranda. Em 31 de Março deste ano, eram menos de um quarto (24,1 por cento) os doentes que ultrapassavam ali os TMRG e o tempo de espera média por uma cirurgia oncológica baixara para 33 dias (contra 43 em 2008). "Estamos a tratar muito mais doentes, até porque tivemos um aumento da procura da ordem dos 17 por cento", acrescenta Nuno Miranda, que ainda assim reconhece as limitações do instituto, sobretudo físicas. "É uma estrutura antiga, precisa de uma grande remodelação", admite.


É necessário nunca desistir, LUTAR pela MUDANÇA!




Andreia

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Olá!
Bem aqui estou eu mais uma vez para vos manter informados.
Hoje vou falar sobre os sintomas do cancro do pulmão, como todos sabem os sintomas podem variar de pessoa para pessoa bem como a sua intensidade.

Os sintomas mais comuns são:
  • Tosse que não desaparece e que piora com o passar do tempo;
  • Dor constante no peito;
  • Tosse acompanhada de sangue;
  • Falta de ar, asma ou rouquidão;
  • Problemas recorrentes, com pneumonia ou bronquite;
  • Inchaço do pescoço e rosto;
  • Perda de apetite ou de peso;
  • Fadiga.
Mas na maioria dos casos estes sintomas não estão relacionados com cancro. Por isso se estiver com algum destes sintomas o mais seguro é consultar o seu médico.

Espero ter ajudado, até para a semana!

 

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Factores de risco



Olá meninos e meninas!
Estão bons?
Hoje irei enunciar alguns factores de risco do cancro da mama.

Continua a não ser conhecida uma causa específica para o cancro da mama. Provavelmente não se trata apenas de uma causa mas de um conjunto de associações que vão determinar o aparecimento da doença.
No entanto, há alguns factores que parecem estar associados ao risco aumentado para ter cancro da mama.
Sendo a mama um órgão sensível, é conveniente ter cuidado e evitar traumatismos; no entanto, é importante referir que nunca se provou qualquer relação entre trauma e cancro da mama.
O cancro da mama não é uma doença contagiosa, ou seja, não se "apanha" a doença de outra pessoa.
Foram já identificados alguns factores de risco para o cancro da mama. Os factores de risco para cancro não têm todos a mesma importância. Os factores
major são aqueles que aumentam realmente o risco de vir a ter um cancro da mama (mais de duas vezes o risco da população geral) Os factores de risco minor são aqueles em que o aumento de risco é muito ligeiro
.
Factores de risco major:

Idade;

História pessoal de cancro da mama;

História familiar;

Alterações genéticas (mutações);

Presença de células anormais na mama;

Radioterapia na zona do peito.

Factores de risco minor

História menstrual prolongada;

Primeira gravidez de termo depois dos 30 anos de idade;

Terapêutica hormonal de substituição;

Etnia (ou raça);

Densidade do tecido mamário;

Obesidade depois da menopausa;

Falta de exercício físico;

Álcool.

Alguns dos factores de risco aqui enumerados podem ser evitados; outros, não como o sexo, idade e a história familiar,
No entanto, é sempre útil saber e estar consciente de quais os principais factores de risco já identificados, ainda que muitas mulheres com estes factores não venham nunca a desenvolver cancro da mama.
Não hesite em falar com o seu médico, sempre que tenha dúvidas sobre o cancro da mama ou se pensa ter risco aumentado para cancro da mama.
Não hesite em falar com o seu médico, sempre que tenha dúvidas sobre o cancro da mama ou se pensa ter risco aumentado para cancro da mama.

Bom por esta semana é tudo!
Espero ter-vos esclarecido sobre os factores de risco. Tenham um bom fim-de-semana!!

TJHA
Tiago

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Nunca desistir! Ter esperança!

Olá a todos novamente!!

Em 2008, 233 doentes morreram antes da operação.
O relatório do SIGIC (Sistema Integrado de Gestão dos Inscritos em Cirurgia) relativo à oncologia revelava que em 2008, em muitos serviços, mais de metade dos doentes ultrapassaram os tempos máximos recomendados. E alertava para uma situação paradoxal: enquanto perto de 39 mil pessoas com patologias não-prioritárias conseguiram ser operadas em menos de sete dias, cerca de dez mil doentes com cancro (que deve ser prioritário) tinham sido tratados após os prazos definidos para as cirurgias. "É um imperativo moral tratar primeiro os doentes mais graves", reclamava então o coordenador do SIGIC, o cirurgião Pedro Gomes.

O relatório revelava que 233 inscritos para cirurgia tinham morrido antes de serem operados, sem, todavia, especificar as circunstâncias dos óbitos. E permitia perceber que havia muitas assimetrias entre hospitais, com doentes a aguardar vários meses por uma operação nalguns. Na região de Lisboa e Vale do Tejo, a situação pior era a do Hospital Garcia de Orta.

Mas a situação particular dos IPO (que são responsáveis por 27 por cento das cirurgias oncológicas) já merecia uma atenção especial, porque em determinadas áreas - casos de cancros mais agressivos, como os da cabeça e pescoço - quase não há alternativas. O IPO de Lisboa era então o que tinha um maior volume relativo de utentes em lista de espera.

Andreia
TJHA