quarta-feira, 28 de abril de 2010

Nunca desistir! Ter esperança!

Olá a todos novamente!!

Em 2008, 233 doentes morreram antes da operação.
O relatório do SIGIC (Sistema Integrado de Gestão dos Inscritos em Cirurgia) relativo à oncologia revelava que em 2008, em muitos serviços, mais de metade dos doentes ultrapassaram os tempos máximos recomendados. E alertava para uma situação paradoxal: enquanto perto de 39 mil pessoas com patologias não-prioritárias conseguiram ser operadas em menos de sete dias, cerca de dez mil doentes com cancro (que deve ser prioritário) tinham sido tratados após os prazos definidos para as cirurgias. "É um imperativo moral tratar primeiro os doentes mais graves", reclamava então o coordenador do SIGIC, o cirurgião Pedro Gomes.

O relatório revelava que 233 inscritos para cirurgia tinham morrido antes de serem operados, sem, todavia, especificar as circunstâncias dos óbitos. E permitia perceber que havia muitas assimetrias entre hospitais, com doentes a aguardar vários meses por uma operação nalguns. Na região de Lisboa e Vale do Tejo, a situação pior era a do Hospital Garcia de Orta.

Mas a situação particular dos IPO (que são responsáveis por 27 por cento das cirurgias oncológicas) já merecia uma atenção especial, porque em determinadas áreas - casos de cancros mais agressivos, como os da cabeça e pescoço - quase não há alternativas. O IPO de Lisboa era então o que tinha um maior volume relativo de utentes em lista de espera.

Andreia
TJHA