sexta-feira, 26 de março de 2010

conheça melhor a mama!!

Olá a todos, hoje irei falar mais sobre o orgão afectado no cancro da mama-a mama!

As mamas são glândulas secretoras e estão situadas diante dos músculos peitorais que, por sua vez, cobrem as costelas.

A mama feminina é  constituída por lóbulos, ductos e estroma. Cada mama encontra-se dividida em 15 a 20 secções, os chamados lobos. Por sua vez, os lobos são constituídos por muitos lóbulos, mais pequenos; é aqui que se encontram as células que produzem o leite. O leite flui dos lóbulos, até ao mamilo, através de uns canais finos, os ductos – galactóforos.

Entre os lóbulos e separando a glândula da pele e da parede torácica está o estroma, constituído por tecido adiposo (gordura) e tecido conjuntivo que rodeia e suporta os ductos, lóbulos, vasos sanguíneos e linfáticos.

O mamilo situa-se no centro da aréola (habitualmente mais escura que o resto da pele da mama.

As mamas podem ter tamanhos, formas e consistências variadas e, durante a vida, essencialmente dependentes das alterações hormonais que a mulher sofre ao longo da vida (idade,ciclo menstrual,gravidez, da menopausa)

Para facilitar a localização das alterações observadas na mama é frequente a divisão em quatro partes (quadrantes) ;pode, ainda, ser utilizada a analogia com as horas, ou seja, “recorrendo aos ponteiros do relógio” para identificar um tumor.

A mama tem, ainda, vasos sanguíneos que transportam o sangue e vasos linfáticos, que transportam a linfa. Os vasos linfáticos terminam nos gânglios linfáticos (órgãos pequenos e arredondados).

Na região da mama, existem vários grupos de gânglios linfáticos: nas axilas (debaixo do braço), acima da clavícula e no peito (atrás do esterno); existem, ainda, gânglios linfáticos em muitas outras partes do corpo.

A principal função dos gânglios linfáticos é "prender" e reter “substâncias estranhas” ao nosso organismo que circulem no sistema linfático, como as bactérias, as células cancerosas ou outras substâncias estranhas. Funcionam como se fossem pequenos filtros.

Quando as células de cancro da mama entram no sistema linfático, podem ser encontradas nos gânglios linfáticos na região da mama (gânglios regionais) e detectadas através de exames específicos.

Tenham umas boas férias!
regressamos dia 12 de Abril com muitas surpresas.... 
TJHA

quarta-feira, 24 de março de 2010

Cancro e Alimentação

   Olá!

   Desta vez, vou falar do importante papel da alimentação no que diz respeito ao cancro.

   O papel da nutrição na saúde pública constitui uma das áreas de maior importância na investigação científica e na política de saúde de qualquer país desenvolvido.

    Cada vez são mais as evidências de que a alimentação inadequada (tendo em conta o consumo de álcool), junto com a inactividade física e a obesidade, constituem factores fundamentais no desenvolvimento de um grande número de graves doenças crónicas, tais como a diabetes, as doenças cardiovasculares, a osteoporose e o cancro, entre outras.

    Estatisticamente traduz-se no facto de uma parte significativa das mortes que ocorrem por cancro serem devidas a factores dietéticos.

    Os tumores relacionados com a alimentação inadequada e álcool são o cancro da boca e faringe, da laringe, esófago, fígado, pâncreas, pulmão, colo-rectal, mama, próstata e rim.

    Actualmente existe consenso relativamente aos conselhos para manter uma alimentação saudável, que proteja os indivíduos do aparecimento de certas patologias, que, segundo a American Heart Association (1996) devem ser:
-Fazer uma alimentação variada, para conseguir o equilíbrio entre os diferentes nutrientes;
-Reduzir o consumo de gorduras, especialmente saturadas e colesterol;
-Alcançar e manter o adequado índice de massa corporal (20-25);
-Aumentar o consumo de hidratos de carbono complexos e de fibras alimentares;
-Reduzir o consumo de sódio;
-Não consumir ou reduzir o consumo de álcool abaixo dos limites de risco.
 
   Uma dieta alimentar – o que comer?

   Que comer?

POUCO Açúcar, manteiga, margarina (óleo)
MODERADAMENTE Produtos lácteos, carne, peixe, ovos
MUITO Verduras, fruta, legumes, cereais

   Quando comer?

ALGUMAS VEZES POR MÊS Carne vermelha
ALGUMAS VEZES POR SEMANA Doces, ovos/frango, peixe
DIARIAMENTE Queijo, lacticínios, azeite, legumes, fruta, verduras, hortaliças, pão, cereais




Comendo bastante fruta e vegetais pode reduzir-se o risco de cancro para menos de metade em relação a todos aqueles que têm uma dieta pobre nestes alimentos.

Exemplos de ligeiras refeições sadias e nutritivas:
  • Iogurtes de fruta variados.
  • Vegetais frescos e fruta, tais como banana, maçã, ameixa, laranja, tangerina, melancia, etc.
  • Uma sandes fresca, por exemplo de fiambre ou queijo com alface, pepino, tomate, etc.
  • Doces, como geleia, mel ou compotas de diferentes frutos.
Deve comer cinco a oito suplementos todos os dias, de fruta ou vegetais. Uma média de seis é boa.

Constitui um suplemento:
  • Um tomate grande
  • Uma chávena de vegetais cozidos
  • Uma peça de fruta
  • Uma taça de morangos ou cerejas
  • Uma colher de geleia
  • Um copo de sumo
  • Uma cenoura
  • Uma porção de grelos (couve ou nabo)
  • Duas ou três rodelas de pepino
Os vegetais e a fruta são alimentos muito saudáveis e com uma variedade tão grande que quase toda a gente tem a possibilidade de encontrar qualquer coisa que agrade ao seu paladar. 

Bem, assim me despeço e desejo umas boas férias!
Andreia
   




terça-feira, 23 de março de 2010

Tratamento Médico - Transplante de Células Estaminais

Olá Amigos!

Bem está-se aproximar o final do 2º Período, e com isso os relatórios para Área de Projecto. Por esse mesmo motivo é que eu não pode colocar aqui a minha informação. Mas aqui estou eu hoje.

Hoje irei falar sobre Transplante de Células Estaminais.
Este tratamento consiste na destruição de células cancerígenas como glóbulos brancos anormais da medula óssea. Essa destruição é efectuada através da administação de uma dose elevada de fármacos, de radiação ou de ambos.
Após esta etapa do tratamento a pessoa com leucemia recebe células estaminais saudáveis, através de um cateter colocado na grande veia, no pescoço ou na zona do peito. A partir dessas células transplantadas desenvolvem-se novas células sanguíneas saudáveis.

Tipos de transplantes de células estaminais:
  • Transplante de medula óssea: as células estaminais tem origem na medula óssea;
  • Transplante de células estaminais periféricas: as células estaminais derivam do sangue periférico;
  • Transplante do sangue do cordão umbilical: para uma criança sem dador, o médico pode usar as células estaminais do sangue do cordão umbilical. Por vezes, o sangue do cordão umbilical é congelado, para poder ser usado mais tarde.

Quanto à origem das células estaminais os transplantes podem ser:

  • Auto-Transplante: este tipo de transplante usa células estaminais da própria pessoa. As células estaminais são removidas, e as restantes células podem ser tratadas, para matar quaisquer células cancerígenas presentes. As células estaminais são congeladas e armazenadas. Depois de a pessoa receber doses elevadas de quimioterapia ou radioterapia, as células estaminais armazenadas são descongeladas e "devolvidas" à pessoa;

  • Transplante alogénico: este tipo de transplante, usa células estaminais saudáveis de um dador. O dador pode ser um irmão, uma irmã, um dos progenitores ou um dador não familiar, mas compatível. O médico faz análises sanguíneas específicas, para se assegurar que as células do dador são compatíveis com as da pessoa;

  • Transplante singénico: este tipo de transplante, usa células estaminais do gémeo (idêntico) saudável.
Depois deste tipo de tratamento, em regra geral, a pessoa fica internada, no hospital, durante várias semanas, até que esta consiga formar os seus próprios glóbulos brancos, uma vez que após o individuo é bastante susceptivél a contrair infecções.

Adeus!
Até para a semana.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Cancro da Mama...

Olá meus caros amigos!
sejam muito bem-vindos ao blogue dos TJHA!
Hoje, tal como referi na semana passada, irei começar a abordar o concro da mama.
Falando de números:
Em Portugal, surgem aproximadamente 4.500 novos casos de cancro da mama por ano;
 1 em cada 10 mulheres irá desenvolver cancro da mama, em algum momento da sua vida;
 Hoje, em Portugal, 11 a 13 mulheres vão ser informadas de que têm a doença;
 O cancro da mama mata, todos os anos, aproximadamente 1500 mulheres;
 Todos os dias, em Portugal, 4 mulheres vítimas de cancro da mama;
 Aproximadamente 90% dos cancros da mama são curáveis, se forem detectados “a tempo” (na fase inicial) e tratados correctamente.

cancro da mama pode ter cura!

É aqui que começa o importante "papel" de cada um de nós: se estivermos atentos a toda e qualquer alteração que surja no nosso corpo, nomeadamente nas mamas, e falarmos desde logo com o médico, estaremos concerteza a apostar na detecção precoce do cancro da mama.

A detecção precoce pode fazer toda a diferença!

E como esta semana será a ultima deste período, aqui vos lanço um desafio...
As mulheres mais novas têm maior risco do que as mais velhas de vir a ter cancro da mama?




Abraços...
Tiago!!!!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Uma em cada cinco mulheres dos 18 aos 64 anos tem infecção por HPV

Olá
Esta semana vou falar-vos das estatísticas em Portugal e no resto da Europa relativamente ao cancro da colo do útero.

Em Portuga, uma em cada cinco mulheres dos 18 aos 64 anos tem infecção por Papilomavírus Humano (HPV), responsável pelo cancro do colo do útero, revela o primeiro estudo nacional epidemiológico sobre a prevalência da infecção no país.

A prevalência global da infecção foi de 19,4 por cento, sendo que 14,8 por cento das mulheres apresentou infecções por HPV de alto risco, adianta a investigação do Grupo de Estudo Cleopatre, que desenvolveu o trabalho em parceria com o Instituto Nacional de Saúde (INSA).

O estudo, divulgado hoje na Reunião da Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG), observou que as mulheres entre os 20 e os 24 anos são as mais afectadas pelas infecções por HPV, sendo que a prevalência da infecção nesta faixa etária é de 28,8 por cento. No entanto, o vírus mostrou infectar mulheres de todas as idades, mesmo as de grupos etários mais elevados, nomeadamente entre os 40 e os 49 anos, com uma prevalência de cerca de 10 por cento.

“A infecção pelo vírus é máxima nas mulheres entre os 20 e os 25 anos, depois decai, para voltar a subir nas mulheres mais velhas”, disse à agência Lusa o coordenador do estudo e presidente da SPG. Carlos Oliveira adiantou que ficou demonstrado que “mulheres mais velhas, entre os 60 e os 65 anos, tinham um novo pico de incidência da infecção pelo vírus”. Perante estes dados, o presidente da SPG sublinhou que é preciso transmitir a mensagem de que, além das jovens, também as mulheres até aos 45 anos devem ser vacinadas.

Números na média europeia:

O estudo indica ainda que 36,6 por cento das mulheres infectadas apresentava infecções múltiplas: mais do que um tipo de HPV. “Essa infecção tanto pode ser com vírus de baixo risco, como por um vírus de alto risco, como pela associação dos dois”, explicou Carlos Oliveira. Segundo o ginecologista, os números obtidos no estudo estão dentro da média europeia. “Tem de transmitir-se à população a ideia de que a infecção por HPV pode ser evitada, mas o facto de uma mulher estar infectada não quer dizer que venha a ter uma lesão ou um cancro do colo do útero”.

Estima-se que actualmente haja no mundo 300 milhões de mulheres infectadas e meio milhão com cancro do colo do útero, elucidou. Carlos Oliveira defendeu a necessidade de se manter o rastreio do cancro do colo do útero: “É fundamental porque os efeitos da vacina só se vão verificar, a nível do cancro, dentro de 10 a 15 anos”. Por outro lado, acrescentou, a vacina não cobre todos os vírus de HPV e nem todas as mulheres se vacinam. “A mensagem é evitar as lesões com a vacina e prevenir o cancro com rastreio”.

O estudo teve como objectivos principais avaliar a prevalência global e estratificada por idades da infecção por HPV na população feminina de Portugal e avaliar a prevalência da infecção segundo os resultados da citologia (normal e anormal) nessas mulheres. O estudo decorreu entre Fevereiro de 2008 a Março de 2009 e envolveu 2326 mulheres, com idades entre os 18 e os 64 anos, em 10 centros de investigação distribuídos pelas cinco regiões de Saúde de Portugal Continental.

O Papilomavírus Humano é um agente infeccioso muito comum, estimando-se que 70 por cento das pessoas sexualmente activas tenham exposição ao HPV durante a sua vida, ocorrendo a maioria das infecções nos adultos jovens. A maioria das mulheres (cerca de 90 por cento) que são infectadas pelo HPV [que tem cerca de 200 tipos] conseguem eliminar a infecção.



Bom resto de semana!

Andreia

segunda-feira, 15 de março de 2010

Métodos de Tratamento - Radioterapia

Olá

Como todas as semanas aqui estou novamente!

Hoje como já poderam ver, irei falar sobre radioterapia.
Em alguns casos de leucemia, as pessoas realizam radioterapia.
A radioterapia utiliza raios de elevada energia para matar células tumorais. Para a maioria dos doentes, a radioterapia é dirigida para o baço, cérebro ou para outras partes do corpo, onde se tenham depositado células tumorais, através de uma máquina, esta também pode ser dirigida para todo o corpo, a qual é mais utilizada antes de um transplante de medula óssea.
A radioterapia é sempre administrada num hospital ou numa clínica.

Por hoje é tudo.
Espero que tenha ajudado.
Até para a semana!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Avastin® falha em ensaio para cancro da próstata avançado

Olá a todos!
Sejam bem-vindos ao nosso blogue!
Hoje vou concluir o tem do cancro da próstata, com mais uma notícia acerca de um fármaco, em que os resultados não foram esperados!

A Roche afirmou que o seu medicamento contra o cancro Avastin® não conseguiu prolongar a vida dos homens com cancro da próstata avançado num ensaio clínico, limitando os esforços da farmacêutica suíça para expandir o uso do seu blockbuster, avança a agência Bloomberg.

A combinação do medicamento biológico, quimioterapia e prednisona não prolongaram a sobrevida global em comparação com o tratamento isolado com os dois últimos medicamentos, avançou a Roche, em comunicado. O ensaio de fase final foi patrocinado pelo U.S. Cancer and Leukemia Group B e pelo National Cancer Institute.

O Avastin® foi o fármaco mais vendido da Roche no quarto trimestre, gerando receitas de 1,54 mil milhões de francos suíços (1,44 mil milhões de dólares). O fracasso no ensaio do medicamento para o tratamento do cancro da próstata provavelmente irá prejudicar os esforços da companhia para aumentar o número de doentes utilizados nos ensaios para o Avastin®, numa altura em que a Roche se comprometeu a fazer estudos do fármaco para vários tipos de cancro e no início da doença, disse o analista do Barclays Capital Mark Purcell.

A Roche disse a 23 de Fevereiro que o Avastin® não conseguiu prolongar a vida de pacientes com cancro de estômago, apesar de um estudo divulgado dois dias depois ter demonstrado que o fármaco foi eficaz no cancro do ovário.

"É lamentável que o estudo não tenha alcançado o seu objectivo principal", disse Hal Barron, director médico da Roche, em comunicado. Barron disse que a empresa irá partilhar os dados com os médicos na reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, em Junho, e discutir o desempenho do fármaco em objectivos secundários.



Por hoje é tudo!
para a semana irei começar a falar do cancro da mama!


abraços!!
Tiago...

quarta-feira, 10 de março de 2010

MÉTODOS DE TRATAMENTO DO Cancro do Colo do Útero

Olá!

As mulheres com cancro do colo do útero podem ser tratadas através de cirurgia, radioterapia, quimioterapia, radioterapia com quimioterapia ou uma combinação dos três métodos.
Em qualquer estadio da doença, as mulheres com cancro do colo do útero podem ser medicadas no sentido de controlar a dor e outros sintomas, para aliviar os efeitos secundários dos tratamentos e para atenuar problemas práticos e emocionais. Este tipo de tratamento é designado por cuidados de suporte, gestão dos sintomas ou cuidados paliativos.
Poderá, também, querer falar com o seu médico sobre a possível participação num ensaio clínico, um estudo de investigação de novos métodos de tratamento.


A cirurgia trata o cancro localmente, no colo do útero e na área adjacente ao tumor.
A maioria das mulheres com cancro do colo do útero precoce é submetida a cirurgia para remover o colo do útero e o útero (histerectomia total).



Contudo, em estadios de evolução muito precoces (estadio 0) de cancro do colo do útero, pode não ser necessário realizar uma histerectomia. Entre outras formas de excisão do tecido cancerígeno contam-se a biópsia core, a criocirurgia, a cirurgia laser ou LEEP.
Algumas mulheres necessitam de efectuar uma histerectomia radical. Na histerectomia radical é removido o útero, o colo do útero e parte da vagina. Tanto na histerectomia total como na histerectomia radical, podem remover-se as trompas de Falópio e os ovários. A este procedimento dá-se o nome de salpingo-ooforectomia.
É ainda possível remover os gânglios linfáticos adjacentes ao tumor, para determinar se contêm células cancerígenas. Se tal acontecer, a doença poderá ter-se disseminado para outras regiões do organismo.

A radioterapia (terapia por radiação) utiliza raios de alta energia para matar as células cancerígenas, afectando apenas as células da região tratada.
As doentes podem ser submetidas a radioterapia, radioterapia com quimioterapia ou quimioterapia com cirurgia. Para um pequeno número de mulheres que não possam ser submetidas a cirurgia por motivos clínicos, o médico pode sugerir a radioterapia como alternativa à cirurgia. A maioria das mulheres com cancro disseminado é submetida a radioterapia com quimioterapia. Para cancros que atingiram órgãos distantes, apenas a radioterapia é eficaz.

Para tratar o cancro do colo do útero os médicos utilizam dois tipos de radioterapia:

- Radiação externa: a radiação é aplicada com um aparelho de grande dimensão que dirige a radiação para a área do tumor. A maioria das pessoas que recebe radiação externa é tratada 5 dias por semana durante 5 a 7 semanas, em regime de ambulatório.
- Radiação interna (radioterapia intracavitária): os implantes (constituídos por uns tubos finos) são colocados na vagina, durante algumas horas ou até 3 dias; estes contêm uma substância radioactiva. Durante este tratamento, o doente fica hospitalizado alguns dias. Para proteger as outras pessoas da exposição à radiação, os doentes não podem ter visitas ou só podem tê-las durante um curto período de tempo, enquanto o implante estiver aplicado. Uma vez removido o implante, não fica qualquer radioactividade no organismo. A radiação interna pode ser repetida duas ou mais vezes, durante várias semanas.

Bem, e esta semana foi este o assunto que lhe trouxe, como tratar o cancro do colo do útero.

Até para a semana!

Andreia

segunda-feira, 8 de março de 2010

Métodos de Tratamento - Imunoterapia

Olá!

Aqui estou mais uma vez, e como sempre irei dar sequência ao que foi dito na semana passada.
Hoje irei falar-vos da Imunoterapia.

A Imunoterapia ou Terapia Biológica recorre á capacidade natural do nosso organismo para combater o cancro, através do sistema imunitário, ou seja consiste no melhoramento das defesas naturais do organismo contra o cancro. É administrado por injecção numa veia.
Envolve a utilização de anticorpos monoclonais.

Os anticorpos monoclonais são produzidos em laboratório para reconhecer especificamente marcadores proteicos especiais na superfície de algumas células cancerosas. A seguir, o anticorpo monoclonal “fecha-se” sobre essa proteína. Essa acção ou desencadeia um processo de autodestruição da célula ou sinaliza o sistema imune do corpo para atacar e destruir a célula cancerosa.

Por hoje é tudo, espero que tenha ajudado!
Até para a semanha.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Fármaco da sanofi-aventis melhora sobrevida no cancro da próstata

Olá a todos! Hoje encontrei um anúncio, sobre o cancro da próstata, achei muito interessante...
A sanofi-aventis anunciou na quarta-feira que os dados de um estudo de fase III demonstraram que o seu fármaco experimental cabazitaxel melhorou significativamente a sobrevida global e a sobrevida livre de progressão em doentes com cancro da próstata metastático hormono-refractário, cuja doença progrediu após tratamento com quimioterapia, avança o site FirstWord.
Para o estudo randomizado denominado TROPIC, os investigadores seleccionaram 755 homens com cancro de próstata avançado a tomar o fármaco Taxotere® (docetaxel) da farmacêutica para receberem uma combinação de cabazitaxel e prednisona ou mitoxantrone e prednisona.
Após um ano, o cabazitaxel foi associado a 30% menor risco de morte. Os dados mostraram que o grupo a tomar cabazitaxel teve uma sobrevida mediana de 15,1 meses, comparado com os 12,7 meses entre o grupo a tomar mitoxantrone.
O investigador Oliver Sartor disse que "o cabazitaxel demonstrou uma melhoria inequívoca na sobrevida global", acrescentando que "se aprovado, o fármaco irá definir um novo padrão para a terapia do cancro de próstata". Os resultados completos do estudo serão apresentados sexta-feira no Genitourinary Cancers Symposium.
A sanofi-aventis também está a testar o fármaco, cujo nome comercial planeado é Jevtana®, para o tratamento de uma série de outros tumores.

É muito bom que haja estes fármacos, para melhorar a qualidade de vida dos doentes...

Por esta semana é tudo! Gostava de dizer a todos os nossos visitantes, que esta semana está exposto um cartaz logo na entrada da escola, sobre o cancro da mama, visto que no dia 8 de Março se celebra o dia da mulher...

abraços!!
Tiago

quarta-feira, 3 de março de 2010

Cancro é a segunda causa de morte em Portugal

Olá!

Será que todos os portugueses têm noção do impacte do cancro na nossa sociedade?
Pois, é este o tema que vos trago esta semana.

A verdade é que o cancro é a segunda causa de morte no nosso país, estando em primeiro lugar as doenças cardiovasculares.

Isto , porque em 2003 o cancro vitimou 22,711 portugueses, sendo, por isso, a segunda causa de morte em Portugal, segundo dados apresentados no 6º Congresso Nacional de Enfermagem Oncológica, por Maria José Bento, do IPO Porto.
Mais de 22 mil portugueses morreram de cancro em 2003. Os dados foram apresentados no VI Congresso Nacional de Enfermagem Oncológica, que decorreu em Oliveira de Azeméis, organizado pela Sociedade Portuguesa de Enfermagem Oncológica (SPEO) e que assenta numa temática transversal aos cuidados em oncologia, desde a prevenção até ao tratamento.
A principal causa de morte por cancro é o cancro colorrectal, que representa 14 por cento do total destas mortes.
O cancro do pulmão surge logo a seguir, com 13,9 %, seguido pelo do estômago, com 11%, e pelo da mama, com sete por cento.`
É de salientar que o cancro do pulmão é o que mais afecta os homens (19 por cento), enquanto o da mama atinge mais a mulher (17 %).
Segundo os dados elaborados pelo Instituto Nacional de Estatística, os distritos que apresentam a maior taxa de mortalidade por cancro são Beja, Setúbal, Lisboa, Porto e Viana do Castelo.
De acordo com um comunicado da SPEO, «as taxas de cancro podem aumentar cerca de 20% até 2020, cabendo à enfermagem oncológica um papel primordial no tratamento do cancro e fundamentalmente, na prevenção».

Para ficar elucidado, visulize o vídeo relativo ao Cancro da mama em Portugal.

http://www.youtube.com/watch?v=PzsDDWwhRtw

Boa semana!

Andreia
TJHA

segunda-feira, 1 de março de 2010

Métodos de Tratamento - Quimioterapia

Olá!
Como já devem ter reparado, hoje irei falar sobre os diversos métodos de tratamento que uma pessoa com leucemia pode realizar.

 
Existem vários tipos de tratamentos, tais como a quimioterapia, imunoterapia, radioterapia, transplante de medula óssea ou ainda uma conjunção entre vários tratamentos, a sua aplicação irá depender do tipo e da extenção da doença.

 
Quimioterapia:
A quimioterapia consiste na utilização de fármacos, para eliminar células tumorais. Dependendo do tipo de leucemia podem ser administrados um ou mais fármacos associados.
Pode-se fazer quimioterapia de várias formas:

  • Administração Oral: em comprimidos;
  • Administração endovenosa: através de uma injecção dada directamente na veia;
  • Através de um cateter: colocação de um tubo fino e flexível numa grande veia, geralmente na zona superior do peito, este método evita a necessidade de muitas injecções, que podem causar desconforto e danificar as veias e pele da pessoa;
  • Através de uma injecção administrada directamente no liquido cefalo-raquidiano: se forem detectadas células cancerígenas neste líquido, o médico poderá querer fazer quimioterapia intratecal, neste caso os fármacos são administrados directamente no liquido cefalo-raquidiano.


A quimioterapia é, na maioria das vezes, administrada por ciclos repetidos de acordo com uma regularidade especifica. O tratamento pode ser realizado durante um ou mais dias existindo depois um período de descanso para recuperação, o qual pode ser de vários dias ou até semanas, antes da próxima sessão de tratamento.

 
É possível fazer quimioterapia no hospital, no consultório médico ou até em casa, ou seja não ficam internadas, no entanto, pode ser necessário ficar no hospital, em regime de internamento durante o período de quimioterapia.

 

 
Por hoje é tudo, até para a semana!
Jé!